Depois do meu encontro com Ele...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009


"Tu revelaste a mortalidade através da imortalidade...”.

“Eu não vim trazer paz, mas espada”

(Mt 10:34)

A chegada de nova luz é sempre a quebra da antiga paz. Sempre falamos em ficar cansados das coisas. Quando isto acontece você pode estar certo de que é porque uma coisa nova chegou. Não é a inconstância que torna uma criança cansada do seu brinquedo, é a visão de algo mais elevado. Toda a inquietação nasce de uma visão mais nítida. Eu não tenho dúvida de que, para João, Patmos era absolutamente suportável até que ele divisou a Nova Jerusalém. Quando ele contemplou um mar de vidro começou a desejar que não houvesse mais um mar de água; mas antes daquela ocasião ele provavelmente estava bem satisfeito com a água. Quão pequenas e apertadas lhe parecem às ruas da sua cidade quando você volta da grande metrópole. Antes da sua ida elas pareciam esplêndidas, amplas e espaçosas; mas um minuto de Londres é o suficiente para colocá-las na sombra. Assim acontece com a cidade de Cristo, ela me inutiliza para tudo. No momento em que descanso meus olhos nela, não posso pousá-los em nada mais. Ela transforma meus palácios em choupanas; ela abate minhas montanhas. As coisas que para mim eram ganho considero como perda na presença de tão excelente glória. Eu posso até mesmo ser mais facilmente entristecido que antes; mas, por amor a Deus devo aceitar isso.

A inquietação de um homem é proporcional ao seu padrão. Aquele que nada conhece das profundezas tranqüilas de Deus pode estar contente com o balançar das ondas; mas o homem que contemplou o mar de vidro não deseja outro mar, e almejará ardentemente pelo tempo em que não mais haverá tempestade.

Esta Ó Filho do Homem é a cruz que Tu me trazes. Não posso fugir dessa cruz. Não posso contemplar a Ti, sem ficar desencantado com o mundo. Antes da Tua vinda eu estava em paz. Tudo era perfeito para mim. Eu disse: "É bom estar aqui; deixe-me construir meu tabernáculo neste lugar". Mas com Tua vinda, a nuvem baixou. Tudo o que era meu ficou coberto pela sombra irremediável. Meus cômados amplos pareceram pequenos; meu ouro escureceu; minhas canções deixaram de me inspirar; faltou algo em meus livros; meus divertimentos me deixaram sedento; minhas ambições foram mais frustradoras onde mais plenamente se realizaram. Deveria eu estar sem minha cruz? Absolutamente. Considero os dias passados melhores do que estes? Sim; como um bruto avalia o que é melhor. Eles não tinham sombra porque não tinham luz. Tu trouxeste as sombras porque trouxeste a luz. Tu revelaste a mortalidade através da imortalidade. Tu me mostraste a noite fazendo-me ver o dia. Tu me ensinaste o silêncio através da música. Tu me instruíste quanto ao espinho pelo desabrochar da rosa. Tu me fizeste conhecer o defeito pela visão da Tua formosura. Tu, por Tua vida, me tens ensinado o que é estar morto. Tu me deste uma visão da terra, através dos portões do céu. É o esplendor da Tua vinda que tem consumido meus insignificantes raios luminosos; minha espada entrou pela Tua paz

- Arco-íris de noé – Gn 9:13 – Graça – Pacto de Deus com a terra

- Arco-íris de Ezequiel – Ez 1:28 – Governo – Pacto de Deus com Israel

- Arco-íris de João – Ap 4:3 – Glória – Pacto eterno de Deus

Do livro "Thoughts for life´s Journey"

George Mattheson:



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“Todo-Poderoso , aquele que era , que é, e que há de vir.”
“Ora, vem, Senhor Jesus!”

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