segunda-feira, 17 de agosto de 2009
“Portanto, não sejais participantes com eles. Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no SENHOR; andai como filhos da luz”
Ef 5.7,8
Nesses dois versículos, Paulo introduz um novo argumento. Embora o tema prossegue sendo “a excelência da conduta cristã na expressão da santidade da vida de DEUS em nós”.
Quando estudamos a doutrina da santificação aprendemos que santificação não é uma coisa que você recebe apenas por experiência; irmãos nós não apossamos da santificação por um ato. É algo que ocorre em nós pelo desenvolvimento da verdade do Evangelho.
Agora quero que você observe que no versículo 2 Paulo havia dito para “andarmos em amor” e no versículo 8 ele diz para “andarmos como filho da luz”. Os primeiros sete versículos desse capítulo abrangem o amor. Se andarmos em amor, estaremos guardados de todas as imundices desse mundo. Andar em amor é andar em intimidade com DEUS. Uma vez que amamos a DEUS não teremos o prazer de fazer algo que O entristeça.
A diferença entre o cristão e o não cristão
A diferença entre o cristão é o não cristão é a diferença entre a luz e as trevas.
Vamos lembrar de algumas passagens que nos fala isso: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa” (Mt 5.14,15). “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa” (Jo 8.12). Quando você estuda o prólogo do Evangelho de João, você percebe que a manifestação da verdade ao mundo é expressa em termos de luz. Olhe o que João disse: “Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas” (Jo 1.4,5). Nesses textos podemos ver uma das principais maneiras pelas quais o N.T., nos apresenta todo o corpo da verdade cristã, e como precisamos crer e nos sujeitar.
Agora, com isso, vemos que aquilo que é característico aos Evangelhos é característico nas epístolas. Olhe a grande declaração registrada em II Coríntios capítulo 4: “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de CRISTO, que é a imagem de DEUS. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a CRISTO JESUS, o SENHOR; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de JESUS. Porque DEUS, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de DEUS, na face de JESUS CRISTO”. Vemos esse tipo de declaração nos escritos de Pedro, na sua Primeira carta, no capítulo 2 e o versículo 9: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”.
A diferença entre o cristão e o não cristão
Agora, vamos analisar esse assunto dentro da visão a que Paulo propõe fazer as deduções, para com isso, entendermos o método o qual ele apresenta esta nova seção.
Você vai notar que Paulo coloca algumas proposições que nos levam ao âmago do assunto de um modo geral, e assim, teremos uma visão do aspecto prático dentro da nossa experiência cristã.
1. A diferença entre o cristão e o ímpio, é uma diferença absoluta.
A vida do cristão segundo o ensino do N.T., é uma questão de regeneração. Isto indica que nós nascemos do ESPÍRITO. O que ocorreu conosco não foi um melhoramento superficial, e sim uma obra radical. Em CRISTO, DEUS nos tirou “da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados” (Cl 1.13,14).
A Bíblia diz em II Co 5.17: “Quem está em CRISTO nova criatura é as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo”. Veja, é uma questão de criação e não de melhoramento. É algo radical.
Você precisa ver que quando Paulo diz: “éreis trevas, mas, agora, sois luz”, ele emprega esses termos no sentido absoluto.
Paulo dá muita ênfase na frase: “mas, agora”. Vamos lembra que no capítulo 2 a partir do versículo 11 até o 13, ele havia dito: “Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto”. Podemos perceber nitidamente como Paulo se gloria nesta frase.
Paulo nos mostra que as trevas e a luz são eternamente opostas. Em 2 Coríntios 6:14, /ele diz: “... que comunhão tem a luz com as trevas?” Nós precisamos estar certos quanto a nossa identidade cristã. Os reformadores protestantes do séc. XVI diziam que a Igreja do SENHOR JESUS levam três mascas distintas:
É um lugar onde se prega a doutrina verdadeira;
Onde as ordenanças são administradas;
E a disciplina é aplicada.
Se você estuda todo o N.T., você vê claramente a grande distinção entre o cristão e o ímpio, entre a Igreja e o mundo.
Luiz Fontes
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